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Verdade, verdadinha! Não podemos passar directamente do Sábado ao Domingo... concordam? Sim, claro que sim! Falta aqui qualquer coisa e por mais que tente não consigo organizar o tempo para fazer mais e melhor. O tempo, o tempo, sempre o tempo que não chega. Preciso de mais tempo! De manhã a minha cabeça anda a mil, planeia já até ao jantar... do último dia da semana. Ui! Depois tenho de tomar pastilhas! Na escola devia de haver uma disciplina que ensina a gerir o tempo. Sou uma óptima gestora mas com o tempo a coisa não corre bem. Acho que não sou a única. Espero não ser... pelo menos ouço muitas queixas em que me revejo. A esta hora já tenho o plano semanal das refeições conciliado com a ementa da escola da S., já tenho as toilettes pensadas mediante a previsão do tempo e as actividades da princesa. A cabeça das mulheres ocupa-se com cada detalhe! Depois as estatísticas dizem que a depressão atinge mais o sexo feminino. Imaginem, já planeei o Sábado: o primeiro dia da catequese, a uma hora daquelas que estraga a tarde toda... mais um dia a menos... e eu que precisava de mais tempo.
Revejo o texto que escrevi e confronto-me com a verdade que de a S. manda no meu tempo. Tenho necessidade de a orientar, de a guiar, (tento não exagerar e dar-lhe liberdade para ser ela) e é uma tarefa que me consome muito tempo. Mas li isto aqui e aqui: «É grave quando os pais, à custa da vida social dos filhos, não tenham fins de semana. Mais importante são as relações amorosas dos pais. A agenda social dos filhos ajuda a que, muitas vezes, estes se divorciem. E pais mal-amados, por melhores pessoas que sejam, são sempre piores pais. Há pais que prescindem de uma vida para serem unicamente pais. É um divórcio a prestações.» Preciso de mais tempo, um dia chegava. Preciso de deixar de ser tanto Mãe para ser uma Mãe melhor e o meu casamento não acabar. E, é isto, sou Mãe e Esposa, e EU? Se me dessem esse dia a mais, usava-o só para mim... mas o que faria? Se calhar convidava a S. e o meu mais que tudo a passá-lo comigo... a vida é complicada!
O que me vale são as calças de pele que comprei na sexta num fugidinha ao shopping... costumam dizer que as compras fazem mais milagres do que os psicólogos!